Sobre o Espetáculo

 

 

UM GRANDE ENCONTRO – O MUSICAL

Musical inédito nacional, UM GRANDE ENCONTRO

estreia dia 21 de junho no Marte Hall com direção de Jarbas Homem de Melo e Túlio Rivadávia

Espetáculo traz uma dramaturgia inédita costurada pelas canções que se tornaram clássicos da MPB  no encontro de Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho

Do mesmo trio de produção de O Musical Mamonas, Em Busca do Balão Mágico, A Dona da História e Ninguém Dirá que é Tarde Demais, conta com três músicos e 17 atores, além de 35 temas musicais. O elenco reúne talentos vindos de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

Um Grande Encontro – O Musical chega no dia 21 de junho aos palcos do Marte Hall   trazendo uma narrativa inédita para apresentar uma história ficcional inspirada por canções atemporais e sucessos da MPB.

Idealizado pelo trio de produtores criativos Rose Dalney, Marcio Sam e Túlio Rivadávia – responsáveis por O Musical Mamonas e Em Busca do Balão Mágico –, o espetáculo tem direção artística de Jarbas Homem de Melo e Túlio Rivadávia, que também assina a dramaturgia.

No palco, três músicos e dezessete atores, formam um bloco carnavalesco que, tal qual um coro no teatro grego, conta a história de amor, sonhos e desafios do músico Tom e de Diana, ameaçados pelas mentiras e armadilhas criadas por Tião, obcecado pela moça. Tudo isso embalado pelas canções do icônico repertório da trilogia de álbuns O Grande Encontro, que reuniu Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho.

O Grande Encontro foi um bem-sucedido projeto colaborativo, cujo primeiro volume foi lançado em 1996, com Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. O repertório trazia, entre outras, Coração Bobo, Sabiá, Talismã e O Ciúme. O volume 2 saiu em 1997.

Sobre a direção artística – Essência do carnaval, da cultura do Recife e Olinda.

Sob a direção de Jarbas Homem de Melo e Túlio Rivadávia, o musical Um Grande Encontro mergulha nas raízes culturais do repertório das canções e busca no carnaval, do maracatu e da cultura nordestina, os elementos estéticos para ambientar a narrativa. Desde o início, Jarbas Homem de Melo conta que considerou essencial captar a essência das ruas de Boa Viagem, Olinda e do Rio de Janeiro, lugares onde a narrativa se desdobraria, principalmente pelo sotaque característico da região. Assim, a decisão de priorizar atores nordestinos foi fundamental, resultando em um elenco composto em sua maioria por talentos vindos de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, que trazem consigo não apenas a sonoridade única, mas também a autenticidade cultural tão intrínseca à região.

Inspirado nos ritmos e tradições carnavalescas, o musical adota uma abordagem de ensemble, onde todos os membros do elenco têm participação ativa, evocando os coros do teatro grego. Os narradores, representados por três fofoqueiros, acrescentam profundidade à trama, conectando-a ao folclore do Nordeste.

“Ao mergulhar na jornada do herói em busca de seus sonhos após uma decepção amorosa, o musical oferece uma narrativa familiar, porém revitalizada por uma nova estética e abordagem”, explica Jarbas.

Sobre a direção musical – Sonoridade adaptada à dramaturgia

Daniel Rocha não está apenas dirigindo um elenco; ele está liderando uma orquestra de talentos no palco. Nas audições, Rocha e sua equipe buscaram não apenas atores, mas músicos versáteis capazes de tocar diversos instrumentos. O resultado? “Uma coleção impressionante de talentos que não só cantam, mas também tocam desde rabeca e flauta até saxofone e violão”, observa Rocha.

Essa diversidade instrumental permitiu adaptar a sonoridade do espetáculo à dramaturgia, criando uma paisagem sonora envolvente e expressiva que molda a instrumentação de cada cena para complementar as emoções e os momentos do enredo.

Com 35 temas, a montagem navega pela discografia de O Grande Encontro, transformando cada música em um elemento essencial da narrativa. A direção musical respeita a sonoridade da época, adicionando nuances contemporâneas para manter o espetáculo vibrante.

A ideia é que o público se emocione e cante junto canções como Anunciação (Alceu Valença), Bicho de Sete Cabeças (Renato Rocha), Dona da Minha Cabeça (Fausto Nilo/Geraldo Azevedo), Frevo Mulher (Zé Ramalho), Veja – Margarida (Vital Farias), Banho de Cheiro (Carlos Fernando), além de canções de Dominguinhos, entre outras.

Sobre a coreografia – Corpo como instrumentoCom uma trilha sonora icônica como ponto de partida, Sabrina Mirabelli mergulhou em um processo coletivo para descobrir a linguagem corporal que deu vida à narrativa do espetáculo. Ela enfatiza que o corpo é um instrumento tão poderoso quanto a voz na expressão artística, guiando o elenco na descoberta de sua própria identidade corporal.

Focando menos na técnica formal e mais na capacidade de comunicar e emocionar, Mirabelli busca integrar ritmos nordestinos à coreografia, mesclando movimentos contemporâneos sem perder a essência e a pulsação característica do estilo. “Nem todos no elenco têm a base da dança. Para quem tem já é meio caminho andado no sentido da técnica, de usar a favor, uma ferramenta para auxiliar naquilo que tem que ser feito, mas quem não tem também não necessariamente precisa disso. Inclusive, às vezes, é até bom a gente partir desse corpo que não tem essa técnica”, afirma.

Sobre a cenografia – Inspiração nas cores das festas populares

O desafio de Carmem Guerra foi criar um cenário que pudesse abranger os vários ambientes da narrativa, sem perder a autenticidade de cada ambiente. Para isso, ela mergulhou em pesquisas sobre as festas populares do Nordeste, especialmente em Pernambuco, buscando inspiração nas cores, texturas e elementos icônicos do Galo da Madrugada e do Carnaval de Olinda.

O céu de fitas de cetim, uma homenagem aos figurinos festivos, paira sobre o palco, enchendo o ambiente com uma sensação de celebração e movimento. As ladeiras de Olinda são representadas por uma rampa sinuosa, adornada com janelas que ecoam a arquitetura histórica da cidade. O resultado é um mosaico de imagens e cores que pretende transportar o público para os vibrantes cenários de Recife, Olinda e Rio de Janeiro, onde cada detalhe contribui para a atmosfera única do espetáculo.

Sobre o figurino – Fusão entre o realismo e o fantástico

Explorando uma fusão entre o realismo e o fantástico, Bruno Oliveira realizou uma meticulosa pesquisa de materiais e texturas para dar vida aos personagens. Cada peça é elaborada mesclando referências artesanais com uma rica paleta de cores e padrões inspirada nos tons do casario de Olinda, que ecoam tanto o imaginário folclórico quanto elementos da época em que se passa a narrativa. “Repletos de elementos naturais como cabaças, cordas e fitas características de festas nordestinas, além de vestir, os trajes evocam uma sensação de lugar, colaborando para que o público identifique onde ase cenas se passam” , detalha Bruno Oliveira. 

Sobre o texto – Narrativa em tom novelesco para uma história original.

Evitando o caminho dos musicais biográficos, Túlio Rivadávia optou por uma narrativa novelesca, uma história original que fosse costurada por todos aqueles sucessos, buscando inspiração nos elementos das canções para desenvolver personagens e ganchos dramatúrgicos. Pesquisou também fatos e locais que permeavam a vida dos artistas de O Grande Encontro, como Olinda, a praia de Copacabana e o Teatro Thereza Raquel no Rio de Janeiro, onde iniciaram suas carreiras, adicionando nuances de realismo a uma trama fictícia, porém enraizada na cultura brasileira.

“Temos homenagens a eles em um dos núcleos do espetáculo, trazendo traços da personalidade de cada um, mas tudo é uma grande ficção sem compromisso com fatos reais. Nosso personagem principal vive a jornada do herói, emigrando de Olinda para o Rio de Janeiro em busca do sonho de viver de música. É uma história de amor e provações costurada por  grandes sucessos da música popular brasileira”, informa Túlio.

Produção e idealização – Ligação desde O Musical Mamonas

Unidos pela paixão pelo teatro,  Rose Dalney, Marcio Sam e Túlio Rivadávia formam um trio dinâmico que há mais de uma década realiza produções inovadoras. Com ligação profunda e uma forte amizade que precede suas carreiras, a parceria entre eles se consolidou a partir da produção de O Musical Mamonas, e desde então, eles têm sido um trio imbatível, criando   produções como Em Busca do Balão MágicoA Dona da História e Ninguém Dirá que é Tarde Demais.

Marcio Sam, pernambucano e apaixonado pelo O Grande Encontro, foi o catalisador da ideia. Com o entusiasmo e apoio dos dois sócios, a concepção do musical começou a ganhar forma. Rose está à frente da direção de produção, Marcio além de assinar a idealização e produção, integra o elenco e Túlio escreveu o texto, além de codirigir a montagem.

Para dirigir o espetáculo junto de Rivadávia, escolheram Jarbas Homem de Melo, com quem trabalharam no Em Busca do Balão Mágico, não apenas por seu talento inegável como profissional mas também por sua capacidade de criar um ambiente de colaboração e cumplicidade. “Jarbas não apenas dirige o espetáculo, mas também é um parceiro criativo que contribui com ideias valiosas e um olhar generoso para o projeto”, conta Márcio. O elenco, formado por 70% de atores nordestinos, foi escolhido por meio de audições realizadas em março.

Sinopse:

Ambientada no início dos anos 70, Um Grande Encontro celebra o amor, fruto dos encontros, por meio da trajetória do romance que entrelaça a vida de Tom Silva, jovem músico sonhador, e Diana Abrantes, a Margarida, uma mulher de espírito livre mas que precisa enfrentar as barreiras criadas pela obsessão de Tião Cavalcanti. Tom cresceu pelas ladeiras de Olinda; filho de músico, herdou o talento do recém-falecido pai. Para amenizar a tristeza de sua perda, Tom é levado por seu melhor amigo, Lito, para a badalada praia de Boa Viagem, onde acontece o primeiro e inusitado encontro com Diana, também conhecida como Margarida. É paixão à primeira vista.

Tudo seguia bem para um próximo encontro, até a interferência de Tião, Sebastião Cavalcanti, filho de políticos influentes, que manda e desmanda nas areias de Boa Viagem e é obcecado por Margarida. Junto de seus capangas, tentam enganar Tom, fingindo-se de noivo de Diana. Frustrado, Tom decide partir para o Rio de Janeiro e ir em busca de realizar seu desejo: o de tocar no concurso da rádio transmitido para todo o país direto do Teatro Thereza Raquel. Diana, a Margarida, não se conforma com o sumiço de Tom e tenta reencontrá-lo. Tião entra em cena novamente e fará de tudo para impedir um novo encontro entre os dois. Entre amores, sonhos, conflitos e amizades, costuradas por músicas inesquecíveis da MPB, a busca de um encontro irá acontecer.

Duração: 100 minutos

Faixa Etária

TEATRO MARTE HALL:

Rua Domingos de Morais 348-VILA MARIANA


Temporada:

 á partir de 21 de junho

Sexta às 21h00. Sábado e Domingo, 15h30 e 19h.

Ingressos:

VALORES PARA GRUPOS:

VALORES:
Mesas A/B/C – R$ 170 (inteira) | R$ 90 (meia) 
Assento com bancada – E/G/I/K/M – R$ 150 (inteira) | R$ 80 (meia) 
Filas O/P/Q – R$ 150 (inteira) | R$ 80 (meia)
Fila R – R$ 80 (inteira)  R$ 45 (meia)

Mínimo 12 lugares

PAGAMENTO 20 DIAS ANTES DO ESPETÁCULO OU QUANDO A PRODUÇÃO SOLICITAR A ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO.

btnres

MARCELO RUBENS

11-9 9889-9544

 

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