JANDIRA – EM BUSCA DO BONDE PERDIDO

JANDIRA – EM BUSCA DO BONDE PERDIDO

Sobre o Espetáculo

JANDIRA – em busca do bonde perdido”, solo com Isabel Teixeira com direção de Marcos Caruso estreia dia 11 de outubro, no Tucarena. Depois de temporada carioca de sucesso, o último texto da atriz e dramaturga Jandira Martini (1945-2024) chega a São Paulo. Peça é um relato autobiográfico bem-humorado e poético sobre a tomada de consciência da finitude.

Um diagnóstico inesperado desencadeia o maior dos dramas humanos, que a todos iguala: a tomada de consciência da finitude, da fragilidade humana e do inevitável confronto com a morte. Mas, se o tema é transitoriedade e vulnerabilidade, para além disso há uma narrativa de paixão pelo próprio ofício, pelas pessoas, vivências e, sobretudo, uma declaração de amor à vida.

Inspirada em sua própria jornada pessoal e na sua dedicação ao teatro, a atriz e dramaturga Jandira Martini (falecida em janeiro deste ano) escreveu sua última dramaturgia para o teatro JANDIRA – em busca do bonde perdido. E é ela quem define: “Um monólogo sobre uma situação imprevista, surpreendente. Uma atriz que se revela, diante de seu público, ao narrar, com humor, sua inesperada e assustadora experiência. Auto ficção? Sem dúvida. Um stand-up? Seria, se fosse cômico. E cômico não chega a ser. Nem trágico. Apenas dramático.”

Inédito em São Paulo, espetáculo estreia dia 11 de outubro, no TUCARENA. A temporada segue até dia 08 de dezembro, sextas às 21h, sábados às 19hs e domingo às 17hs.

Isabel Teixeira, um dos nomes mais relevantes do teatro brasileiro, com 40 anos de carreira e diversos prêmios, entre eles, APCA, APETESP e SHELL, é a atriz que dá voz ao texto autobiográfico de Jandira Martini neste tocante solo. Para dirigir o espetáculo, nada mais apropriado do que Marcos Caruso, amigo e dupla constante de Jandira, com quem escreveu inúmeras peças e roteiros de audiovisual. Ambos foram convidados para este projeto pelos produtores Fernando Cardoso e Roberto Monteiro, sócios na Mesa2 Produções.

A peça convida o público a um passeio pelas memórias mais marcantes da autora através de um texto direto, enxuto e coloquial, evocando os blocos carnavalescos da cidade de Santos – sua terra natal -, as descobertas da infância, momentos dramáticos e a vida dedicada ao teatro.

“O texto é uma corajosa exposição. Uma improvável abertura de sentimentos de uma das pessoas mais fechadas que conheci. Uma peça que fala de uma dor de todos nós, com um grau elevado de bom humor e poesia. O convite da Mesa2 e dos filhos de Jandira Martini me permite continuar ao lado dela, num ciclo iniciado em 1984. que resultou em muitas peças de teatro, roteiros de cinema, novelas e séries para TV. Uma escrita vitoriosa. Um grande acerto foi convidar Bel Teixeira. Bel respira e transpira Teatro. Bel é Jandira.”, celebra Marcos Caruso, diretor.

Ao que retribui Isabel Teixeira: “Caruso (o diretor) e Jandira (a autora) são atores que escrevem. A cada dia vivido nos ensaios dessa peça, percebi que a parceria de uma vida continua, e que eles ainda estão escrevendo juntos e se divertindo com isso. E agora (como atriz) faço parte dessa escrita, assim como toda a equipe da peça, celebrando a vida de uma atriz, a cena, o teatro, a vida.”

Em seus momentos mais difíceis, a personagem/narradora busca socorro nas palavras e pensamentos de Molière, Machado de Assis, Oscar Wilde, Shakespeare e outros deuses da escrita, sua grande paixão.

“Como lidar com uma condição que te atravessa e, a princípio, é impossível aceitar? A escrita, aqui, é um fluxo que conduz ao entendimento pessoal e transborda na cena para quem quiser ouvir. ‘Talvez valha a pena’, escreveu Jandira. E eu digo e quero repetir todas as noites para o público: ‘talvez valha a pena’.

“Jandira é uma atriz/autora que escreve com humor, força e coragem para entender o que está passando, mas que o faz (como sempre, durante toda uma vida) com a leveza e simplicidade de quem consegue encaixar as palavras no coração.”, reflete Isabel Teixeira.

Sobre a montagem, o diretor Marcos Caruso completa: “Concebi um espetáculo onde o absolutamente imprescindível e o essencialmente necessário estarão em cena. Essa foi a maneira que encontrei de honrar Jandira e, assim, poder continuar escrevendo com ela, para que, este ano, possamos completar nossos 40 anos de parceria.”

Duração: 60 minutos

Faixa Etária

TEATRO TUCARENA:

Rua Monte Alegre, 961 – Perdizes


Temporada:

31 de janeiro a 23 de março de 2025

Sextas às 21h, sábados às 19h, domingos às 17h

Ingressos:

VALORES PARA GRUPOS

PLATEIA R$ 50,00 PREÇO ÚNICO

Mínimo 12 lugares

PAGAMENTO 20 DIAS ANTES DO ESPETÁCULO OU QUANDO A PRODUÇÃO SOLICITAR A ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO.

btnres

MARCELO RUBENS

11-9 9889-9544

 

TRÊS MULHERES ALTAS

TRÊS MULHERES ALTAS

Sobre a Espetáculo:

Três Mulheres Altas

Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill estrelam a montagem que já passou por sete cidades, acumulou indicações a prêmios e teve mais de 50 mil espectadores na plateia.

Dirigido por Fernando Philbert, a peça – que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor – traz comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do acerto de contas entre três gerações.

Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, ‘Três Mulheres Altas’ logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.

Após passar por sete cidades e ter mais de 50 mil espectadores na plateia, a peça retorna a São Paulo a partir de 07 de março, agora no Teatro BravosO espetáculo já realizou uma temporada de grande sucesso em 2022/2023 com lotação esgotada e retorna agora para o público paulista. De lá para cá, Deborah Evelyn ganhou o Prêmio APTR de Melhor Atriz e o espetáculo somou indicações a prêmios como o Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.

Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça estreia traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles.

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

A estreia marca ainda os 17 anos de atuação dos produtores Bruna Dornellas e Wesley Telles, que celebram mais de quinze produções próprias e mais de 500 espetáculos em que assumiram a coprodução em Vitória (ES). Neste período, foram mais de 2000 sessões e a incrível média de mais de um milhão de espectadores.

 A trajetória de um clássico instantâneo

Escrita em 1991 e lançada em 1994, ‘Três Mulheres Altas’ representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora.

A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.

‘Três Mulheres Altas’ vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.

‘Três Mulheres Altas’ estreou na Broadway em 1994, no Vineyard Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre, além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e render versões na Espanha (‘Tres mujeres altas’) e Portugal. Em 2018, o texto foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello (‘Wicked’, ‘Take me out’, ‘Assassins’) e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison Pill.

No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.

Sobre Edward Albee

Edward Albee morreu em 2016 aos 88 anos e deixou um imenso legado para o teatro americano com suas 25 peças encenadas e publicadas. Autor de clássicos como ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’, ‘Zoo Story’, ‘Equilíbrio Delicado’ e ‘Três Mulheres Altas’, ele recebeu três vezes o Prêmio Pulitzer. Seus textos são marcados por um olhar sarcástico e por uma crítica intensa às convenções e hipocrisias da sociedade tradicional.

Nascido em 1928, ele foi adotado por Reed e Frances Albee, um casal de milionários dono de uma cadeia de teatros na época. Ele cresceu em um bairro de classe média alta cercado dos tipos que iria retratar em seus espetáculos anos mais tarde. Em torno dos 20 anos, sai da casa dos pais definitivamente para viver em Nova York e inicia a sua produção literária.

Em 1957, ao escrever ‘The Zoo Story’, peça de um ato que ecoava o teatro de Samuel Beckett, Jean Genet e Harold Pinter, Albee encontra a consagração inicial de sua exitosa carreira teatral. Em 1962, estreia ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf’, que o levaria ao auge da fama.

Nos anos 90, ‘Três Mulheres Altas’ marca seu retorno ao centro das atenções do cenário teatral nesta que é talvez a mais pessoal e autobiográfica de suas peças.

“A estreia mundial de “Três Mulheres Altas” aconteceu no Teatro Inglês de Viena, Franz Schafranek, Produtor, junho de 1991.

A primeira produção americana foi da River Arts, Woodstock, Nova York, Lawrence Sacharow, diretor de teatro.

A peça teve sua estreia em Nova York no Vineyard Theatre. Elizabeth I. McCann, Jeffrey Ash, Daryl Roth em associação com Leavitt/Fox/Mages apresentaram a produção do Teatro Vineyard no setor Off-Broadway no Teattro Promenade em Nova York.

DURAÇÃO: 100 minutos

TEATRO BRAVOS

Rua Coropé, 88 – Pinheiros

Temporada:

07 de março a 11 de maio de 2025

Quinta a sábado às 20h e domingo às 17h

Preços para Grupos

Plateia Premium 150 a inteira e 80 meia
Plateia inferior 130 a inteira e 70 a meia entrada

GRUPOS COM NO MINIMO 15 LUGARES

PAGAMENTO:

25 DIAS ANTES  DO ESPETÁCULO, MAS A PRODUÇÃO PODE ANTECIPAR

btnres

MARCELO RUBENS

11-9 9889-9544

 

O FIGURANTE

O FIGURANTE

Sobre a Espetáculo:

Mateus Solano estreia seu primeiro monólogo

O FIGURANTE

▹texto de Isabel Teixeira, Mateus Solano e Miguel Thiré

▹direção de Miguel Thiré

Através do dia-a-dia de um figurante do audiovisual, o espetáculo joga luz sobre todos os figurantes de todos os segmentos da sociedade – os invisibilizados, que nem sempre se percebem apagados dentro de um coletivo, seja ele profissional ou pessoal.

A direção é de Miguel Thiré, parceiro de Mateus Solano no sucesso “Selfie”, espetáculo que lotou os teatros do Rio e de São Paulo entre 2014 e 2016. A dramaturgia é da dupla, em parceria inédita com Isabel Teixeira, par recente de Mateus na novela “Elas Por Elas”, TV Globo.

 

DURAÇÃO70 minutos.

TEATRO RENAISSANCE

Alameda Santos, 2233 – São Paulo


Temporada:

A partir de 10 de janeiro

Sextas 21h
Sábados 19h
Domingos 17h

Preços para Grupos

PREÇO ÚNICO PARA GRUPOS

R$ 90,00

PAGAMENTO ATÉ DIA 05 DE DEZEMBRO R$ 75,00

GRUPOS COM MÍNIMO DE 12 PESSOAS

PAGAMENTO:

20 DIAS ANTES DO ESPETÁCULO, MAS A PRODUÇÃO PODE ANTECIPAR

btnres

MARCELO RUBENS

11-9 9889-9544